A Pequena Livraria dos Recomeços, Jenny Colgan

Colgan, Jenny (2022). A Pequena Livraria dos Recomeços. Porto Salvo: Edições Chá das Cinco.

Tradução: Neuza da Silva Faustino

Nº de páginas: 416

Início da leitura: 08/08/2022

Fim da leitura: 10/08/2022

**SINOPSE**

Nas Terras Altas, há uma pequena livraria à sua espera…

Zoe e o seu filho necessitam desesperadamente de uma mudança. Ela quer deixar Londres e construir uma nova vida. Entre o minúsculo estúdio que mal pode pagar e as buzinas que os mantêm acordados, Zoe sente que está prestes a enlouquecer.

Num impulso, ela aceita um emprego nas Terras Altas. A função exige alguém capaz de cuidar de três «crianças dotadas», duas das quais se comportam como pequenos animais selvagens. O pai está de rastos, e os filhos correm livremente pelo enorme castelo em ruínas nas margens de um lago repleto de urzes.

Com a ajuda de Nina, a simpática livreira local, Zoe começa a criar raízes na comunidade. Serão os livros, o ar fresco e a bondade suficientes para curar uma família destruída?


Já tinha lido A Livraria dos Finais Felizes da mesma autora, por isso, ao ver este livro, pensei que não poderia mesmo deixar de o ler.

E temos Nina de regresso, na sua biblioteca itinerante, uma carrinha antiga que foi adaptada como biblioteca. Porém, este é um livro que pode ser lido mesmo por quem não leu o anterior, uma vez que Nina deixa de ser a protagonista e, desta vez, é Zoe e o filho que ganham um papel relevante. Zoe é mãe solteira de Hari e passa por momentos de graves dificuldades financeiras, para além de o filho de quatro anos sofrer de mutismo seletivo. O pai era um jovem que tivera tudo e que não sabe lidar com as responsabilidades, muito menos em relação ao filho.

Zoe acaba por viajar com o filho para a Escócia, para, como ama, tomar conta de três crianças problemáticas, que vivem apenas com o pai. E, ao mesmo tempo, auxiliar Nina com a livraria, enquanto esta fica internada com uma gravidez de risco.

A partir daqui começa a aventura de Zoe em casa de Ramsay e das suas crianças, numa tentativa hercúlea para os educar minimamente.

E mais não conto, para não entrar em pormenores.

Jenny Colgan escreve de forma simples e revela um grande sentido de humor na condução da narrativa.

Confesso que gostei mais do livro anterior, se bem que este, mais para o final, me tenha surpreendido pela positiva, com a introdução de algum suspense e da temática da saúde mental, que veio dar mais dinâmica à narrativa.

Gostaria que a narrativa não tivesse fugido tanto à questão da livraria e dos livros.

0 Comentarios