Craven, M. W. (2022). O Curador. Lisboa: Topseller.
Tradução: Pedro
Póvoa
Nº de páginas: 400
Início da
leitura: 03/08/2022
Fim da leitura:
04/08/2022
SINOPSE
É
Natal. Um assassino em série expõe partes das suas vítimas por todo o condado
de Cúmbria, deixando no local do crime sempre a mesma estranha inscrição:
#BSC6.
Chamados
para investigar, o inspetor Washington Poe e a analista de dados Tilly Bradshaw
enfrentam um caso que não faz sentido. Por que razão algumas vítimas foram
anestesiadas, enquanto outras morreram em terrível agonia? Porque é que, apesar
das provas irrefutáveis, o único suspeito nega tudo, mas, ao mesmo tempo,
admite coisas das quais nem os investigadores tinham conhecimento? E como
explicar que todas as vítimas tenham tirado as mesmas duas semanas de férias
três anos antes?
A investigação ganha contornos mais sombrios quando Melody Lee, uma agente do FBI caída em desgraça, entra em contacto com Poe. Ela não acredita que estejam a lidar com um assassino em série; ela crê que estão a perseguir alguém muito, muito pior: um homem que se autodenomina Curador.
Gosto
muito dos livros de Craven, da forma como conduz a narrativa, dos inspetores
Tilly e Poe, do fator surpresa e capítulos breves que nos mantêm
irremediavelmente presos até ao fim.
Ainda
assim, gostei mais dos dois livros anteriores. Depois de uma parte inicial
arrebatadora, a ação fica um pouco presa à descrição e investigação de um
papagaio que terá sido utilizado para um dos crimes. Por fim, retoma a força
narrativa, o suspense e o ritmo a que o autor já nos habituou.
Depois,
é sempre agradável ler os agradecimentos do autor, que comprovam o seu peculiar
sentido de humor, que vai transparecendo na narrativa.
Aconselho
aos amantes de um bom thriller.
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