Agualusa, José Eduardo (2014). A Rainha Ginga. Lisboa: Quetzal Editores.
Nº de páginas: 256Início da
leitura: 19/08/2022
Fim da leitura:
20/08/2022
**SINOPSE**
O
novo romance de José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga, conta a vida
fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real
em quimbundo, "Ngola", deu origem ao nome português para aquela
região de África.
É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens maravilhosos e esquecidos da nossa história - tendo como elemento central a Rainha Ginga e o seu significado cultural, religioso, étnico e sexual para o mundo de hoje.
Neste
seu romance histórico, Agualusa relembra a época em que os holandeses cobiçavam
Luanda, no momento em que se aperceberam das fraquezas de Portugal tomado pelos
Filipes de Castela. Ficamos a conhecer a história de uma personagem real – Ana de
Sousa N’Ninga M’Bandi, a célebre rainha Ginga (1583-1663) do Dongo e da Matabam
(norte de Angola), uma importante chefe africana, cujo título real em
quimbundo, “Ngola”, deu origem ao nome do país – Angola.
A
narração é conduzida pelo padre Francisco José de Santa Cruz, que terá sido
designado como secretário de Ginga, viajando de Pernambuco para Angola. É
através dele que vamos tendo acesso à história tão sui generis e polémica.
Destaco
como questões que me prenderam a atenção: a linguagem das tribos, a escravidão
(encarada de forma controversa), a religião e os mitos que conduziam a vida
destes povos.
Gostei
do livro, aliás gosto muito da escrita de Agualusa e este livro não constituiu
uma exceção. Recomendo!
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