Os Crimes do Verão de 1985, Miguel D'Alte

D'Alte, Miguel (2023). Os Crimes do Verão de 1985. Lisboa: Suma das Letras.

Nº de páginas:384
Início da leitura: 13/07/2024
Fim da leitura: 15/07/2024

**SINOPSE**
"Verão. 27 de agosto de 1985. Numa noite de tempestade, duas crianças e a sua cuidadora, Beatriz - uma adolescente de dezasseis anos -, desaparecem da casa de férias dos Mariz, uma família abastada de Lisboa, ligada à banca, na pequena Ilha do Poço Negro.

Quando os pais regressam depois de jantar, encontram a casa vazia e sinais de luta e sangue. em pânico, e com a ajuda de Ademar Lear - um jovem jornalista que passava na rua a caminho de casa -, contactam as autoridades. A ilha está isolada devido à tempestade, as buscas decorrem toda à noite, sem sucesso. de manhã, após a tempestade passar, uma dupla de inspetores da Polícia Judiciária chega à ilha para investigar. A população acorda em choque e acolhe as forças da autoridade com desconfiança; jornalistas invadem a ilha: o caso torna-se mediático.

Dias depois, o violento namorado de Beatriz é preso. Todas as provas apontam para ele, mas são circunstanciais. É então que confessa os crimes e é condenado. Até que, em 2012, um documentarista estrangeiro chega à ilha com novas provas sobre o caso e entra em contato com Ademar Leal - jornalista caído em desgraça, atormentado pela investigação que o tornou famoso -, entretanto regressado à ilha.

O que se passou no verão de 1985?"
Este policial decorre numa ilha fictícia  designada de Poço Negro e tem como premissa o desaparecimento de duas crianças e uma adolescente contratada pelos pais das crianças para tomar conta delas, como já antes acontecera, no Verão de 1985. Porém, nessa noite, uma noite de tempestade, algo dramático acontece: os pais deparam-se com o desaparecimento dos filhos e da ama, dando conta de manchas de sangue. Romeu, o namorado de Beatriz, é apontado, acusado e preso, como responsável pelos homicídios, ainda que os corpos nunca tenham aparecido.
Em 2012, 27 anos depois, Ademar Leal, jornalista que teve uma participação ativa na investigação, regressa à ilha e é confrontado por um suposto documentarista estrangeiro, Elias, que chega à ilha com o propósito de investigar o caso, uma vez que acredita que Romeu foi preso injustamente, cumprindo uma pena por um crime que não foi seu. Levará esta nova investigação a algum lado? Conseguirão provar que Romeu não teve nada a ver com o crime? E, afinal, quem cometeu os crimes e ficou impune? Nada como ler para ficar a saber de tudo!
Aconselho vivamente!

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