Pelican Girls, Julia Malye

Mayle, Julia (2024). Pelican Girls. Lisboa: Suma das Letras.

Tradução: Nuno Carvalho
Nº de páginas: 400
Início da leitura: 07/07/2024
Fim da leitura: 11/07/2024

**SINOPSE**
"Uma visão poderosa da amizade, da identidade e do desejo femininos, e das escolhas que as mulheres fazem na sua vontade inabalável de sobreviver.

Paris, 1720. O hospital de Salpêtrière, que acolhe órfãs, prisioneiras e doentes mentais, tem demasiadas residentes. Do outro lado do mundo, os franceses precisam de mulheres para constituírem família na colónia da Luisiana. Marguerite, a madre superiora responsável pelo hospital, é então incumbida de selecionar noventa voluntárias em idade fértil para serem enviadas para a América. Entre elas, encontram-se três amigas improváveis — Charlotte, Pétronille e Geneviève: uma órfã de doze anos de língua afiada, uma jovem aristocrata rejeitada pela família e uma mulher acusada de praticar abortos.

Nenhuma destas mulheres faz ideia do que as espera para lá do Atlântico nem que não terão qualquer controlo sobre o seu futuro. Estas jovens destemidas unidas pelo destino terão de enfrentar grandes adversidades numa terra selvagem e impiedosa — doenças, guerras, tráfico de escravos, patriarcado —, e também o trauma de uma vida de desgostos, lutos, crueldade e prazeres inesperados, mas uma amizade forjada no fogo mantê-las-á unidas.

Nas palavras da autora, este romance é uma homenagem a todas as mulheres corajosas que permaneceram durante demasiado tempo ocultas na sombra da História dos Estados Unidos da América e da França."
Este é um romance cuja ação tem início em 1720, durante a colonização francesa, momento em que mulheres francesas em idade fértil eram enviadas para "Pelican State", Mississípi. Baseia-se em factos reais, que permaneceram durante muito tempo "na sombra da História dos Estados Unidos da América e da França".
Marguerite, Madre Superiora que dirige o hospital/prisão/orfanato de Salpêtrière, é incumbida, pela segunda vez, pelo procurador-geral, de fazer uma lista de 90 mulheres para enviar para o Mississípi para se tornarem esposas dos homens que aí habitam. 
E é durante esta viagem que três jovens criam uma amizade que as unirá para sempre: Geneviève Menu, de 22 anos, que é condenada por realizar abortos; Pétronille Béranger, que tem de deixar a sua condição privilegiada em Salpêtrière, atendendo ao facto de a sua família ter deixado de lhe pagar a alimentação; Charlotte Couturier, uma jovem órfã de 12 anos. A partir daqui, conhecemos as novas vidas destas jovens e acompanhamo-las ao longo de cerca de 15 anos.
Gostei muito deste livro, apesar de, em determinados momentos, ter achado alguns momentos um pouco exaustivos e repetitivos. Ainda assim, é uma boa história e vale a pena ler. 

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