A Ilha Das Borboletas, Corina Bomann

 Bomann, Corina (2023). A Ilha Das Borboletas. Lisboa: Planeta.

Tradução: Ana Sequeira Gomes
Nº de páginas: 400
Início da leitura: 02/08/2024
Fim da leitura: 06/08/2023

**SINOPSE**
Uma história arrebatadora de uma mulher que, entre dois continentes e cem anos de história, procura desenterrar o segredo da sua família há muito escondido.

No dia em que Diana descobre que o seu marido lhe é infiel, a jovem advogada recebe a notícia de que a sua querida e adorada tia-avó está muito doente. Sem pensar duas vezes, apanha o primeiro avião para Inglaterra para se despedir.

Emmely tem uma última vontade: Diana tem de descobrir um antigo segredo de família há muito escondido. Para isso a sua tia-avó deixa-lhe uma série de pistas espalhadas pela grandiosa mansão, que deverá encontrar e interpretar com a ajuda do mordomo, o senhor Green.

Aos poucos, Diana vai descobrindo uma complexa história familiar, que remonta ao século XIX e a conduz até às irmãs Grace e Victoria Tremayne, proprietárias de uma plantação de chá em Ceilão. Pistas que a levam para longe de Berlim, do seu marido, até à exótica ilha no Sri Lanka, onde conhece Jonathan Singh, um historiador e escritor local.

À medida que o trágico passado de Grace e os pecados da família são revelados, Diana vive novas experiências e sensações, encontrando inspiração na coragem da sua antepassada, para compreender o seu próprio destino e repensar o valor da felicidade e do amor.
Peguei neste livro que me atraiu pela capa e pelo título. Ao ler a sinopse, bastante explícita, também senti despertar o interesse pelo conteúdo: uma saga familiar, passada em épocas distintas, continentes distantes, com mulheres que se destacam pela sua personalidade, coragem e determinação e com muitos segredos pelo meio a desvendar. 
Sem ser propriamente um romance histórico, há um contexto histórico que perpassa toda a obra e que nos permite compreender as várias épocas da ação. Gostei particularmante da história passada, de Grace e Vitória, passada no Sri Lanka, das descrições das plantações de chá, da revolta de Grace pela exploração dos trabalhadores, sujeitos a castigos físicos cruéis. A história de amor vivida pela protagonista mais nova, Diana, era algo dispensável. Gostei mais da descoberta dos segredos da tia-avó de Diana.
Não é um romance para ler de corrida, precisa de tempo para nos determos nas descrições, para nos imaginarmos lá, nas plantações de chá do Sri Lanka. Aconselho a quem gosta do estilo.

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