Vapor, Max

Max (2017). Vapor. Lisboa: Levoir.

Tradução: Carlos Xavier
Nº de páginas: 120
Início e fim da leitura: 01/08/2024

**SINOPSE**
"Vapor, um eremita exilado num estranho deserto bastante frequentado, enfrenta a tentação sobre as mais diversas formas, numa história surrealista, entre o minimalismo e o género fantástico, marcada por um humor delirante.

Criador de Peter Punk, editor da revista Nosotros Somos los Mortos, um dos nomes maiores da revista El Vibora e colaborador frequente da revista New Yorker, o catalão Max, na sua fúria contra o mundo e no seu carinho pela arte dos comics, criou um heroísmo perfeito; tão absurdo que dói no nervo exacto onde a arte se deve sentir."

São 120 páginas a preto e branco, com um humor metafísico, cujo protagonista é tão "seco e intratável" quanto o traço do desenho. Este, "farto de tudo! Do mundo e das pessoas, das coisas e das ideias, das palavras e das imagens", decide afastar-se do mundo e prostar-se num lugar deserto, de modo a encontrar um sentido para a existência, um absoluto "transparente", uma vez que não acredita em Deus. Porém, conseguirá ele atingir o seu propósito, não lhe pregará a sua existência corporal e mental algumas partidas? Será possível deixar-se evaporar completamente? Uma conjugação de fantástico e surreal para os apreciadores do género.

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