Nam-Joo, Cho (2024). Kim JiYoung, nascidas em 1982. Porto: Porto Editora.
Tradução: Cláudia Ramos
Nº de páginas: 184
Início da leitura: 11/11/2024
Fim da leitura: 13/11/2024
**SINOPSE**
"Nomeado para National Book Award (Literatura Traduzida)
Quem é Kim Jiyoung?
Kim Jiyoung é uma menina nascida de uma mãe cujos sogros queriam um menino. Kim Jiyoung é uma irmã obrigada a dividir um quarto enquanto seu irmão fica com um só para ele.
Kim Jiyoung é uma mulher perseguida por professores do sexo masculino na escola.
Kim Jiyoung é uma filha cujo pai a culpa quando ela é assediada na rua, à noite. Kim Jiyoung é uma boa aluna que não recebe qualquer referência para estágios. Kim Jiyoung é uma funcionária modelo, mas é esquecida nas promoções. Kim Jiyoung é uma esposa que abdica da sua independência por uma vida doméstica.
Kim Jiyoung começou a agir de forma estranha.
Kim Jiyoung está deprimida.
Kim Jiyoung é todas as mulheres.
«Comovente, inteligente e poderoso.» - Daily Telegraph"
Gostei muito deste livro. Apesar de ser uma história ficcional, nela se reveem muitas situações passadas pelas mulheres coreanas (e não só...) e que não ficam circunscritas aos anos de vivência da protagonista.
Acompanhamos o crescimento da protagonista e ficamos a conhecer as vivências das crianças, jovens e mulheres coreanas. Primeiro, a diferença que os pais estabeleciam logo entre filhos e filhas, sendo que aos primeiros era tudo mais facilitado. Depois, os próprios estudos e as saídas profissionais. As mulheres, quando muito, eram professoras. E, se acaso tivessem a sorte de arranjar um emprego (algo muito improvável), debatiam-se com o facto de não lhes ser concedido um cargo de relevo (muito menos de liderança), bem como também não tinham direito a licença de maternidade e, grande parte delas, acabava por deixar os seus empregos para conseguir tomar conta das crianças (já que, para além de que era difícil assegurarem uma ama para os filhos).
Aconselho!
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