O Burnout, Sophie Kinsella

Kinsella, Sophie (2024). O Burnout. Alfragide: Quinta Essência.

Tradução: Maria Ponce de Leão
Nº de páginas: 392
Início da leitura: 04/11/2024
Fim da leitura: 10/11/2024

**SINOPSE**
"O trabalho? Absorvente.
Os amigos? Em segundo plano.
A vida sexual? Inexistente.

Sasha não aguenta mais. Aos trinta e três anos, tem um bom emprego, mas o trabalho está a consumi-la. Tem ataques de pânico, chegou ao seu limite e está completamente exausta. Até que um dia ela se passa. Incentivada pela mãe, Sasha decide fazer umas férias no hotel à beira-mar onde viveu alguns dos momentos mais felizes da infância. Sim, uns bons dias na praia é exatamente o que ela precisa...

Parte cheia de boas intenções, como beber smoothies de couve, fazer ioga e encontrar-se a si mesma. Mas estamos na época baixa, está um frio de rachar e o hotel já não é o que era. Para piorar a situação, Sasha tem de partilhar a praia com outro hóspede: um tipo rabugento e stressado.

Como é que ela se pode conectar com a natureza se Finn está sentado numa rocha a observá-la? No início, mantêm a distância, mas quando uma série de mensagens misteriosas começam a aparecer na praia, Sasha e Finn veem-se obrigados a conversar sobre tudo. E se eles tiverem mais em comum do que pensam?"
Quem já conhece outros livros de Sophie Kinsella ou a adaptação a filme do Louca por Compras, saberá que este tema tão sério, só poderia ser abordado por esta autora com o sentido de humor que lhe é muito peculiar. O título poderia fazer-nos pensar em autoajuda. Mas, desengane-se. O que gosto nesta autora, de escrita simples e ligeira, é precisamente esse sentido de humor, que confere às personagens, à forma como pensam e agem. Quem estiver a precisar de aligeirar as leituras mais exigentes, este é um bom livro para isso. E, de certa forma, retrata o ritmo frenético dos nossos dias, dos nossos trabalhos, que não nos deixam desfrutar dos prazeres mais simples, sem que pensemos que estamos a agir mal, porque não abrimos este ou aquele email, porque nos sentimos culpados se não estivermos 100% focados no trabalho. Mas todo esse stresse, todo esse ritmo, pode levar-nos às atitudes mais despropositadas que possamos imaginar. E mais não digo, para que se divirtam com esta leitura.

0 Comentarios