Falsa Testemunha, Karin Slaughter

Slaughter, Karin (2022). Falsa Testemunha. Madrid: HarperCollins.

Tradução: Fátima Tomás da Silva

Nº de páginas: 504

Início da leitura: 05/05/2022

Fim da leitura: 07/05/2022

**SINOPSE**

Uma vida comum...

Leigh Collier trabalhou arduamente para construir uma vida aparentemente normal. É advogada de defesa num prestigiado escritório de advogados em Atlanta, faria tudo pela sua filha Maddy de dezasseis anos, e está a conseguir, com sucesso, partilhar a sua educação, apesar da pandemia, depois de uma amistosa separação do seu marido Walter.

Oculta um passado devastador...

Contudo, a vida quotidiana de Leigh esconde uma infância que ninguém devia ter de suportar... uma infância toldada por segredos, devastada pela traição e, finalmente, destruída por um ato brutal de violência.

Porém, agora, o passado regressou...

Num domingo à noite, enquanto assiste a uma peça de teatro na escola da sua filha, recebe uma chamada de um dos sócios da empresa que quer que Leigh defenda um homem rico acusado de múltiplos casos de violação. Embora desconfie do caso, é evidente que não tem muitas opções se quiser manter o seu emprego. Quando se encontra cara a cara com o acusado...

Confesso que, no início, este livro não me prendeu de imediato, revelando até uma certa vulgaridade em termos de linguagem. Mas, à medida que história foi avançando, foi-me prendendo progressivamente, terminando de forma a deixar-me rendida.

Callie e Leigh são as duas irmãs que protagonizam o livro. Depois de uma infância sem amor e sem o apoio incondicional que se espera de uma mãe, veem-se obrigadas a trabalhar desde muito novas. Leigh consegue, aparentemente, separar o passado marcante da sua profissão. Estudou e é advogada. Callie revela-se aparentemente mais fraca, tendo caído no vício das drogas, do qual não consegue sair. No passado, foram vítimas abusos sexuais sádicos e extremamente violentos, o que as marca para sempre e volta à tona servindo de premissa ao presente.

Durante a fase de pandemia por COVID19, Leigh vê-se a braços com um novo caso: a defesa de um homem abusador, que refere que a conhece e que vem despertar o sórdido passado aparentemente adormecido.

Apesar de a história em si me ter conquistado, o livro poderia ser menos longo, evitando-se demasiadas repetições que eram, quanto a mim, desnecessárias.

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