A Nina, Carmen Mola

Mola, Carmen (2024). A Nina. Lisboa: Suma das Letras.

Tradução: Gonçalo Neves
Nº de páginas: 384
Início da leitura: 25/06/2024
Fim da leitura: 27/06/2024

**SINOPSE**
"É a véspera do fim do ano chinês, e o ano do porco está prestes a começar. Chesca, responsável pela Brigada de Análise de Casos há um ano, tem um encontro marcado com Ángel Zárate, mas ele não aparece. Ainda assim, ela decide sair para se divertir e acaba por passar a noite com um desconhecido. Na manhã seguinte, acorda com três homens à volta da sua cama, à espera para se juntarem à diversão. E um cheiro repugnante a carne de porco impregna o quarto.

Depois de um dia inteiro sem qualquer sinal dela, os seus colegas da BAC começam a procurá-la, e contam com uma ajuda preciosa: Elena Blanco, que tinha deixado a Polícia após o fracasso do caso Rede Púrpura, mas que não pode virar as costas a uma amiga. Rapidamente se apercebem de que, por detrás do desaparecimento de Chesca, se escondem segredos inomináveis, nomeadamente o que envolve a enigmática Nina, e terão de enfrentar o horror, tanto físico como moral, de que Chesca não é a única vítima."
Carmen Mola é, sem dúvida, para os apreciadores de thrillers (mais macabros e violentos), uma aposta segura. Quanto a mim, foi ainda mais "negro" que os anteriores. Porém, é daqueles livros que é impossível largar, por mais que nos deixe horrorizados com acontecimentos verdadeiramente macabros (não aconselho aos mais sensíveis). 
As personagens são marcantes, quer pelo bem quer pelo mal. Zárate y Chesca são os grandes protagonistas, com os seus segredos, que vão sendo desvendados. E não posso dizer muito mais sem entrar em detalhes que quero deixar para desfrutarem na leitura.
Este thriler serve bem a sua função de entreter, de nos deixar ansiosos e presos à narrativa. Aconselho!

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