Colgan,
Jenny (2021). A Livraria dos Finais Felizes. Porto Salvo: Chá das Cinco.
Nº
de páginas: 320
Início
da leitura: 13/08/2021
Fim
da leitura: 14/08/2021
A
Livraria dos Finais Felizes
é um romance escrito pela escocesa Jenny Colgan e traduzido por Sónia Maia. A
edição, capa, primeiras e últimas páginas são bastante apelativas, chamando
desde logo a atenção.
Sinopse
do livro:
“Nina
Redmond é literalmente uma casamenteira. Encontrar o livro perfeito para cada
leitor é a sua paixão... e também o seu trabalho. Ou pelo menos era, até a
biblioteca pública onde trabalhava fechar as portas.
Determinada
a encontrar um novo rumo, Nina muda-se para uma pacata vila na Escócia, onde
compra uma carrinha e a transforma numa livraria itinerante, viajando pelas
Terras Altas e transformando as vidas daqueles com quem se cruza com o poder da
literatura.
É então que descobre um mundo de aventura, magia
e romance num lugar que aos poucos se vai tornando no seu lar… um lugar onde
ela poderá escrever o seu final feliz para sempre.”
Opinião:
Este
é um bom livro para se ler entre grandes dramas ou thrillers fortes, clássicos
desarmantes, numa fase em que precisamos relaxar, desanuviar a cabeça. É um
livro leve.
A
autora poderia, contudo, aproveitar melhor a premissa da livraria e ter
focalizado mais a história nesse sonho da protagonista Nina, nas dificuldades
encontradas e sucessos alcançados. Não é que não pudesse ter um romance pelo
meio, nada disso. Também tenho em atenção o facto de a ação se passar na
Escócia rural. Porém, a determinada altura, só me fazia lembrar o “Quem quer
casar com um agricultor?” Não sei se é assim que se chama o reality show,
porque não vejo, mas, com efeito, dadas as histórias que ia ouvindo entre
outros programas, soou-me um pouco ao mesmo. A pequena Nina, acaba por se
hospedar em casa de um agricultor escocês e, a partir daqui, não penso que careça
de dizer mais nada.
Gostei
particularmente dos episódios relacionados com a livraria, do gosto e
conhecimento demonstrados por Nina, da perseverança nos seus sonhos e da sagacidade
com que pôs a ler pessoas que nunca haviam lido ou que nunca mais haviam lido
desde que a biblioteca local encerrara, pelo que penso que esta questão poderia
ter sido mais aprofundada.
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