Craven, M.W. (2020). Teatro de Fantoches. Amadora: 20/20 Topseller.
Nº de páginas: 352
Início da
Leitura:04/08/2021
Fim da Leitura: 05/08/2021
Teatro de Fantoches é um thriller de M.W. Craven, traduzido
por Pedro Póvoa.
Sinopse:
“Haverá
algo pior do que ser queimado vivo?
Um
assassino em série anda à solta. Ele raptou, mutilou e queimou homens nos
círculos de pedra pré-históricos do condado de Cúmbria. Não deixou pistas, e a
polícia está desorientada. Quando o nome do inspetor Washington Poe é
encontrado gravado nos restos carbonizados da terceira vítima, ele é chamado a
participar na investigação.
Poe
não se quer envolver, mas o cruel assassino tem um plano e, por alguma razão, o
inspetor faz parte dele. Acaba, então, por formar equipa com a brilhante, mas
socialmente desajustada, analista de dados Tilly Bradshaw, e juntos irão
identificar pistas que só Poe consegue seguir.
À medida que o número de corpos carbonizados aumenta, Poe percebe que há muito mais em jogo do que poderia imaginar. E, num final chocante que destrói tudo aquilo em que acreditava sobre si mesmo, o inspetor descobre que há coisas ainda piores do que ser queimado vivo…”
Opinião:
Gostei
muito deste thriller. Começa com um ritmo mais lento, que nos permite
conhecer melhor as personagens e compreender todo o enredo. Bem estruturado e bem
escrito. As personagens têm carisma, foram muito bem pensadas e facilmente as recriamos
na nossa mente, a partir das descrições. Quer pelo enredo, quer pela relação
entre as personagens, certo é que me vi presa à história, de capítulos breves e
a que são adicionadas constantemente novas pistas, e sem vontade de pousar o
livro antes de o terminar.
A
dupla Washington Poe e Tilly Bradshaw, além de ter feitios completamente
opostos, acabam por se complementar, mostrando-se ambos imprescindíveis nos
mistérios a deslindar.
Poe,
afastado da polícia, acaba por ser integrado na equipa de investigação de cruéis
crimes levado a cabo em Cúmbria, pela inspetora Flynn, a partir do momento em
que o seu nome aparece gravado no peito da terceira vítima do “Imolador”.
Apesar de todas as fragilidades demonstradas relativamente a traumas de infância,
tornou-se num homem inflexível, perspicaz e impulsivo. Ficamos intrigados com a
ligação entre o criminoso e Poe e queremos perceber a ligação entre os dois.
Tilly
é uma personagem cativante, completamente diferente, antissocial, mas
espontânea e retratada com um sentido de humor refinado. Acaba por dar uma nova
dinâmica à investigação. Não são perfeitos, são reais e é isso que os torna
mais especiais.
Gostei
tanto, que vou partir já para a leitura do Verão Negro, para, assim,
poder continuar a acompanhar esta dupla incrível!
Aconselho
a leitura!
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