A Mulher Que Ergueu Nova Iorque, Petra Hucke

 Hucke, Petra (2023). A Mulher Que Ergueu Nova Iorque. Lisboa: Alma dos Livros.


Tradução: Nazaré Matias

Nº de páginas: 368

Início da leitura: 24/08/2023

Fim da leitura: 27/08/2023


**SINOPSE**

"Nova Iorque, 1865. A recém-casada Emily Warren Roebling entra em pânico quando juntamente com o marido fica presa dentro de um ferry a meio da travessia do gelado East River. Não seria o primeiro acidente de ferry com consequências graves. Mas, felizmente, os passageiros saem ilesos.

Mais tarde, as cidades de Nova Iorque e Brooklyn decidem, por fim, avançar com a construção de uma ponte suspensa que una as duas margens do rio. Nessa altura, Emily está longe de imaginar que será ela a derradeira obreira dessa colossal tarefa.

A construção inicia-se, e John A. Roebling é escolhido para liderar o projeto, que prossegue, depois da sua morte, sob a supervisão do seu filho Washington Roebling, o marido de Emily. Devido aos trabalhos e às submersões aquáticas em condições adversas, Washington adoece gravemente.

É então que Emily assume a responsabilidade do enorme e perigoso estaleiro de construção, enquanto teme pela vida do seu amado marido, o engenheiro-chefe da Ponte de Brooklyn. Nesta gloriosa caminhada, vai ter de provar que acredita no sonho que partilham e ainda mostrar ao mundo que uma mulher pode unir duas cidades e erguer uma maravilha do mundo."

É sempre interessante ler sobre o poder e as façanhas de grandes mulheres, que ficaram na História. Esta é mais uma biografia romanceada, que resgata uma época histórica, para lhe conferir força e esplendor. Já tinha lido o de Anna Freud e falta-me apenas o de Maria Montessori.
Não vou contar a história, uma vez que a sinopse já o faz sobejamente para quem quiser ler e saber de antemão sobre o que versa este livro.
Destaco a protagonista, Emily, que se interessava por assuntos "de homens" e que refere constantemente que gostaria de ter tido uma "profissão de homem". Corajosa, irreverente, persistente, quando surge a oportunidade de tomar as rédeas (quando o marido adoece), não há nada que a detenha e a esmoreça, tornando-se responsável pela construção da ponte de Brooklyn. 
Aponto como aspeto negativo a morosidade da narrativa e a repetição de ideias, que eram desnecessárias. De resto, aconselho a leitura.

0 Comentarios