José Saramago Homem-Rio, Inês Fonseca Santos

Santos, Inês Fonseca (2016). José Saramago Homem-Rio. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Nº de páginas: 48

Início da leitura: 12/08/2023

Fim da leitura: 14/08/2023

**SINOPSE**

José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, nasceu no Ribatejo a 16 de novembro de 1922 e morreu em Lanzarote a 18 de junho de 2010. Foi serralheiro mecânico, funcionário da saúde e da prevenção social, desenhador, escritor, editor, crítico, tradutor e jornalista. Foi Saramago-menino, Saramago-adolescente, Saramago-adulto e Homem-Rio. Foi múltiplo como só um escritor o sabe ser.

«Ao contrário de um rio, um escritor tem muitas margens. de um rio, sabemos onde nasce e onde desagua; a um rio, conhecemos a margem direita e a margem esquerda. Já um escritor tem tantas margens quantas as palavras que existem — as que ele mesmo escreve e as que, antes dele, outros escreveram.»
Um livro que não pretende ser uma biografia de José Saramago, mas sim um estímulo à leitura da sua obra. Muito metafórico, mas com uma linguagem acessível, poderá servir de motivação para dar a conhecer este "Homem-Rio" aos mais jovens (e não só). Fala-nos também sobre a preocupação de Saramago com os direitos e deveres, a igualdade, o respeito, entre todos os homens e mulheres, a casa que se abre ao mundo, as duas bibliotecas de sua casa: "uma composta pelos livros que Saramago lia, outra pelos livros que Saramago escrevia" e que dialogavam uns com os outros. Para além desta, havia "uma biblioteca invisível e infinita que existia dentro do homem que existia dentro da casa - dentro de Saramago."
"Um escritor tem muitas margens"
"Já um escritor tem tantas margens quantas as palavras que existem".
Não deixem de ler!

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