As Outras Mães, Katherine Faulkner

Faulkner, Katherine (2023). As Outras Mães. Lisboa: TopSeller.

Tradução: Pedro Póvoa
Nº de páginas: 384
Início da leitura: 12/18/2023
Fim da leitura: 14/08/2023

**SINOPSE**

"Um thriller original e habilidoso sobre assassínio, classes sociais e maternidade, ambientado numa das zonas mais elegantes de Londres.

Depois de ter deixado o seu emprego como jornalista por não o conseguir conjugar com a maternidade, Tash está agora determinada a regressar ao jornalismo como freelancer. Quando Sophie, uma jovem ama, é encontrada morta, em circunstâncias suspeitas, Tash percebe que esta pode ser a história de que precisa para relançar a carreira. Gerir a investigação e cuidar do filho, todavia, está a deixá-la esgotada, pelo que precisa de encontrar alguém em quem se apoiar.

Depois de conhecer uma das outras mães junto à creche onde deixa o filho, dá subitamente por si no sedutor mundo dos bairros abastados de Londres, repletos de casas deslumbrantes, brunches caros e festas infantis luxuosas. É então que outra jovem é encontrada morta. E quanto mais Tash investiga, mais lhe parece que as respostas a levam sempre para aquele grupo de mães.

Serão elas realmente suas amigas? Ou haverá outra razão pela qual Tash foi tão bem recebida naquele mundo exclusivo? É ela quem as tem observado? Ou será o contrário?"

Sem ser um livro excecional, é um bom livro para férias, que apresenta uma boa premissa e uma dose de "suspense" capaz de nos prender à história e de servir de boa companhia numa ida à praia, ao rio ou à piscina..
Tash é jornalista e deixa o emprego para cuidar do filho, ainda bebé. Porém, deseja continuar a fazer o que gosta - jornalismo e, ao saber de uma ama, Sophie, em que os factos apontam para um homicídio, que ficou por resolver, decide investigar. Também ela se torna ama em casa dos mesmos patrões de Sophie.
Aqui a narrativa vai intercalando entre a época em que Sophie começou a trabalhar em casa de uma família abastada de Londres, e a época em que temos Tash a exercer o mesmo cargo, na mesma casa. Esta técnica permite-nos perceber alguns padrões dos patrões das duas amas: as depressões, o excesso de zelo do "pai" das crianças, mesmo em relação às amas; as amizades com outras recém mães, as relações, as depressões, as festas, os segredos, os silêncios que muito escondem. 
Porém, descobrir quem assassinou Sophie torna-se numa obsessão para Tash. Até que ponto as descobertas dela são manipuladas? Até que ponto, enquanto julga observar, não está ela a ser observada?
No final, creio que há uma série de reviravoltas um pouco rocambolescas demais para o meu gosto, e não me surpreendeu, pois eu já tinha percebido, muito antes, quem era o/a verdadeiro/a assassino/a.

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